O refrão negro
Quando da África eles vieram
Em meio a um triste flagelo
Depois de um grande duelo
Aqui quando eles chegaram o que se via em seus olhos
Era um grande pesar e uma solene dor
Daquilo que ficou para trás, daquilo que os restou
Vieram de sua África querida
Com as suas almas feridas
Para a nossa América amada
Para viver uma vida triste e tão amarga
O trabalho escravo era duro e forçado
Apanhavam quando pelo trabalho não eram tão esforçados
Amarrados ao um pau
O negro era tratado como um simples animal
O negro hoje já deu a volta por cima
O rei da bola que tanto nos fascina
O rebolado da mulata cheia de graça
Encanta o branco e seduz o pardo
E nos tira aquele fardo de um tempo
Em que o negro era tão humilhado
É por isso que eu intuo este refrão
Negro, negro, eu sou negro!
Negro no sangue, na raça e na cor
Negro até no amor
Nascemos negros e morremos negros
Negro pobre e negro rico
Negro feio e negro bonito
Negro, negro!
Não me canso de grita este refrão
Com muito orgulho eu digo, sou negro de corpo e alma
Negro de coração
Autor: GJC1985 – 11/ 03 / 2008
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Olá, sou aluna da professora Sonia Salgado da escola Pastor Emílio Warwick Kerr 7°B
ResponderExcluirGostei muito esta poesia pois abriu meu olhos perante a este assunto, que foi tão esquecido ao passar dos anos. Quem era muito humilhado hoje vive em nossa sociedade, tradado sem muitas diferenças...
Beijos, Vitória.